sexta-feira, 24 de maio de 2013

MINHA VIDA DE JOÃO..



Ao longo da vida não observamos como um modelo de masculinidade é cuidadosamente construído, várias vezes repetido por gestos, interdições e censuras e nós achamos natural um ‘tipo de homem’. Veja neste vídeo como se produz um menino! Mais que isto, veja como se produz um jeito específico de ser ‘menino’ e homem. Mas, veja também que com luta pode-ser questionar a norma-padrão e ser diferente! Discuta com seus alunos e alunas e com sua comunidade sobre as masculinidades!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

OFICINA: Como é sua escola?




     Os professores e professoras construíram, em um papel pardo, por meio de tintas e recortes o retrato da escola em que trabalham.
Título dado pelos participantes: A escola, o presente e o futuro
    Os/as participantes descrevem a escola como espaço de expressão da sexualidade. No dia a dia vêem alunos/as que não assumem sua sexualidade por causa do ambiente repressivo. A escola pode ser um espaço de liberdade porque na interação entre estudantes a questões da sexualidade aparecem de forma bem menos regulada que no cotidiano das aulas.
    A escola é vista como uma ‘queda de braço’, como um espaço em disputa. Começa a surgir o que estava silenciado e que na contemporaneidade já se expressa. O/a professor/a não é um impedimento para a expressão dos/as alunos/as?
    O espaço escolar pode construir meias verdades, um espaço nebuloso que dificulte as identidades se expressar e produzir-se a partir do seu repertório identitário que está a se construir.
   Escola vem se modificando, mas segundo os participantes, a linguagem usada é heteronormativa*, criminalizadora das outras formas e altamente masculinizada. É um espaço desafiador, marcado por uma suposta ‘virilidade’, onde as drogas, a fala autoritária, as violências e os jogos de poder se fazem presentes nos corredores e  nas sala de aula.

                                                                A ESCOLA CONSTRUIDA
A VISÃO DA CRIANÇA SOBRE A ESCOLA



 A heteronormatividade, segundo Guacira Louro produz:

[...] os sujeitos que, por alguma razão ou circunstância, escapa da norma e promovem uma descontinuidade na seqüência sexo/gênero/sexualidade serão tomados como minoria e serão colocados à margem das preocupações de um currículo ou de uma educação que se pretenda para a maioria. Paradoxalmente, esses sujeitos marginalizados continuam necessários, pois servem para circunscrever os contornos daqueles que são normais e que, de fato, se constituem nos sujeitos que importam (LOURO, 2004b: 27, grifos nossos).

Terceiro encontro: Escola , espaço plural?



A reunião do grupo discutiu os regimes de visibilização e invisibilização das sexualidades na escola. Como são vistas, tratadas e discutidas as sexualidades não padronizadas – as mulheres mais livres, os homens que choram, os meninos afeminados, as mulheres mais viris, os gays e as lésbicas, os jeitos e modos de ser diferentes- na escola?  O espaço escolar cabe a diferença? È possível ser feliz na escola? Por que a escola criminaliza, reprime e pune os diferentes? Por que as violências contra as pessoas de orientações sexuais diversas têm na escola um reduto? Por que é tão difícil para os professores e professoras pensar em formas de vivência e convivência com o outro? Por que quer corrigir pensamentos e jeitos que são deixados ao lugar da anormalidade? Quem produz o anormal?
Estas e outras questões foram debatidas pelo grupo de Ação e Formação Múltiplas Sexualidades. O texto usado está aqui em nosso blog. A leitura recomendada para esta sessão foi Homofobia nas Escolas: um problema de todos, das páginas 13 a 36  do Livro ‘Diversidade Sexual e educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas’, organizado por Rogério Diniz Junqueira, em 2009. Trate-se de um texto de Rogério Diniz Junqueira. Acompanhe a leitura e tire também as suas conclusões.

MEDO DE QUÊ??







 O Vídeo aborda a questão da homossexualidade e seus desafios diante de uma sociedade  heteronormativa e homofóbica.Discuta com seus alunos e alunas e com sua comunidade sobre o respeito a diversidade sexual.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

NOSSAS TEMÁTICAS



Numa segunda reunião, dia 19 de abril, o Grupo de Ação e Formação Múltiplas Sexualidades elegeu temas para suas reuniões que devem orientar a formação dos professores, agentes e membros da sociedade civil que o integram (sugestões em italic).  Esta organização temática poderá ser modificada, ampliada ou redefinida a partir dos interesses do grupo. Nós a ajustamos por meio da sugestão de uma ordenação e apontando para um modo de planejar os temas ao longo do ano. A proposta é que se organize a partir dos eixos de formação já previstos no projeto.
Vejamos:

FAMÍLIA
(Como lidar com a situação diante da família: escolhas e escola)
1 - Famílias: afetividades e novas agremiações
- Novos modelos familiares
- Família e escola discutindo sexualidade juntas

OBS.: Pensar na possibilidade de formações com discentes, docentes e familiares

ESCOLA E PRODUÇÃO PEDAGÓGICA
(Construção do gênero na escola: pedagogias da sexualidade, A construção do masculino na escola: masculinidades?)
1-      A construção do masculino na escola: gênero e as masculinidades
Construção do gênero na escola: pedagogias da sexualidade
- A fabricação da sexualidade e a pedagogia
- A genereificação do currículo escolar : invisibilidades e marginalização
-A organização do espaço escolar
- As aulas de educação física
- A ocupação dos espaços da escola;
- Os registros de ocorrência - uma forma de entender masculinidades e feminilidades nas escolas.

2 - Abordagens de educação sexual e suas construções escolares:
A - A biológica-higienista;
 B -A moral tradicionalista
C- A terapêutica
D- A religiosa radical
E- A emancipatória
F- Abordagem a partir dos Direitos Humanos
G- Direitos sexuais
H- Abordagem  Queer

TRANSVERSALIDADES
(Internet/incitação à violência/ sexualidades; Assedio Sexual, trabalho e violência; Drogas e sexualidades:/àlcool ;  Religiosidade e sexualidade)

ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
Movimentos sociais e redes de solidariedade (atuação em redes); gestão escolar

Nomes: Gilvan dos Reis Quadros/ Neilton Souza de Jesus /Carlos Adriano Silva oliveira/Camila Oliveira/Camila Carmo/ Priscila Dornelles/Kiki Givigi
Próxima reunião:  23 de maio às  18h

terça-feira, 21 de maio de 2013

Nosso próximo encontro...


Informamos a todxs que o nosso segundo encontro acontecerá na próxima quinta-feira (23) às 18 hs na Casa do Duca.!!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Nosso segundo encontro...



Nosso primeiro encontro aconteceu na manhã do dia 19 de abril (sexta-feira) na sede do Centro de Artes de Amargosa - Casa do Duca. Na ocasião foi apresentada a proposta e a metodologia do projeto. Diante das demandas trazidas pelos professores foram elencados "sub-eixos"  que noreaream as discussões acerca dos Núcleos Centrais que serão trabalhados na formação dos professores. Os Núcleos Centrais são:
  1. FAMILIA;
  2. ESCOLA E PRODUÇÃO PEDAGÓGICA;
  3. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA.
Diante das demandas trazidas os "sub-eixos" de orientação da formação serão:


  • Construção do gênero na escola: pedagogias da sexualidade;
  • Como lidar com a situação diante da família : escolhas e escola;
  • Movimentos sociais e redes de solidariedade (atuação em redes);
  • Religiosidade e sexualidade;
  • A construção do masculino na escola: masculinidades? Introspecção;
  • Drogas e sexualidades:/àlcool;
  • Internet/incitação à violência/ sexualidades;
  • Assedio Sexual, trabalho e violência;
  • Pensar na temática no campo/ constituições;
  • Material didático/para didática para a temática;